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O cenário global da construção: retos e oportunidades em 2025

O setor da construção civil vive um momento de contrastes: apesar de projeções positivas, os desafios operacionais, econômicos e tecnológicos se intensificam. Veja os principais pontos:

1. Crescimento projetado — porém com condicionantes

Relatórios recentes indicam que o mercado global de construção deverá crescer de cerca de US$ 15,78 trilhões em 2024 para US$ 20,44 trilhões em 2029 — com horizonte até 2034.
Essa expansão é impulsionada por urbanização, crescimento populacional e a necessidade de infraestrutura.
Porém, para muitas empresas, esse crescimento traz pressão para adotar novas tecnologias, controlar custos e lidar com incertezas econômicas e de cadeia de suprimentos.

2. Aceleração tecnológica e digitalização

A digitalização na construção já não é mais opcional. A adoção de inteligência artificial (IA), plataformas digitais e construção 3D vem ganhando forte impulso:

  • O mercado de impressão 3D para construção está projetado para alcançar US$ 6,5 bilhões até 2030, com taxa anual de crescimento de quase 95,5%.
  • Empresas internacionais já anunciam plataformas digitais específicas para construção e infraestrutura.
    Esses movimentos indicam que quem permanecer operando com métodos muito manuais ou isolados pode ficar em desvantagem competitiva.

3. Matérias-primas, custos e mercado privado em retração

Embora o potencial de crescimento exista, vários sinais de alerta surgem:

  • No Reino Unido, por exemplo, a construção de escritórios, lojas e armazéns caiu para o nível mais baixo desde 2014 — declínio de 21% ano-a-ano no terceiro trimestre de 2025 — devido à elevação de custos, falta de mão de obra e altas taxas de vacância.
  • No setor de infraestrutura não-edificações nos EUA, apesar de um aumento (8% ano-a-data) em inícios de obra para utilidades e rodovias, a educação e certos setores de edifícios enfrentam quedas.
  • Em geral, materiais como cobre têm apresentado aumentos expressivos: tubos de cobre +40% e fios +14-17% no ano, por exemplo — o que pressiona orçamentos.
    Portanto, em muitos casos, o crescimento dependerá da eficiência operacional, da gestão de custos e da capacidade de adaptação.

4. Sustentabilidade e novos materiais ganham espaço real

A busca por construções mais sustentáveis e materiais inovadores está se materializando:

  • No Quênia, uma fazenda de fungos está produzindo painéis de micélio a partir de resíduos agrícolas para usar como isolamento e paredes — alternativa mais barata e biodegradável ao tijolo tradicional.
  • Isso se alinha ao esforço global de redução de emissão de CO₂ nos materiais de construção, como o cimento/carbonato de cálcio, e à economia circular.
    Para empresas no Brasil, esses temas tendem a ganhar relevância – seja por exigência de clientes, certificações ou competitividade no futuro próximo.

5. Megaprojetos e grandes desafios de execução

Projetos de grande escala continuam sendo alvo, mas com volumes de risco mais elevados:

  • O plano “NEOM” na Arábia Saudita, estimado em US$ 500 bilhões, enfrenta atrasos e revisão de cronogramas e orçamentos.
  • Um grande projeto de ponte e rodovia na Austrália teve rachaduras anormais descobertas antes da abertura, o que acendeu alertas de qualidade e controle.
    Ou seja: escala traz oportunidade, mas traz também necessidade de controle, visibilidade e integração robusta.

O que isso significa para a realidade brasileira

Para o mercado de construção no Brasil — e para o público do Obra na Mão —, essas tendências podem ser traduzidas do seguinte modo:

  • Mesmo que a conjuntura econômica esteja instável, investir em eficiência operacional e gestão de dados se torna diferencial competitivo.
  • A adoção de ferramentas digitais e plataformas integradas (obra × planejamento × cliente) ajuda a enfrentar desafios de custo, escassez de mão de obra ou atrasos.
  • Projetos que incorporam sustentabilidade ou materiais inovadores podem abrir nichos ou atender exigências futuras de clientes/mercado.
  • Em ambientes de alta incerteza, o controle rigoroso de execução, prazos e qualidade se torna ainda mais estratégico. Erros ou desvios custam caro.
  • Para empresas de construção que prestam serviço, demonstrar que estão tecnologicamente preparadas pode ser um “fator X” na concorrência ou em parcerias.

Como o Obra na Mão pode ajudar

Diante desse cenário — com desafios como custos altos, demanda por digitalização e necessidade de maior visibilidade — ter um sistema que centralize gestão, acompanhamento e controle se torna decisivo. Com o sistema Obra na Mão, você pode:

  • Monitorar em tempo real o progresso das atividades de obra, com indicadores visuais que ajudam a antecipar problemas.
  • Integrar orçamento, cronograma e execução, promovendo transparência entre equipes e com o cliente.
  • Acessar relatórios e dashboards que facilitam a tomada de decisão (exemplo: comparação entre planejado × realizado).
  • Usar a tecnologia para padronizar processos, reduzir retrabalho e garantir qualidade — seja numa obra residencial, comercial ou industrial.
  • Estar preparado para evoluir com o setor: redução de custos, adaptação a novos materiais, alavancagem de digitalização.

Se você quer ver na prática como o nosso sistema pode transformar a forma como você gerencia suas obras — reduzindo retrabalho, aumentando produtividade e melhorando a satisfação do cliente — agende uma demonstração gratuita com a equipe do Obra na Mão. Clique no botão abaixo ou entre em contato conosco e teremos prazer em mostrar todas as funcionalidades adaptadas ao seu negócio.

Aproveite para já dar o próximo passo rumo a uma gestão de obras mais eficiente, competitiva e preparada para os desafios que vêm por aí.

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