
6 erros na base do orçamento de obra (e como evitar)
Orçamento não é chute. Ele é a “matriz” da obra: guia compras, prazos, metas e decisões do dia a dia. Abaixo, os erros mais comuns que vemos no suporte do OBRANAMÃO — e um caminho simples para acertar.
1) Orçar sem visitar o lote
Visitar é obrigatório — mas não é “passar o olho”. Vá com checklist:
- Acesso: caminhão entra? Há restrições de horário do condomínio/bairro?
- Infra: água, energia, pontos de apoio.
- Terreno/solo: converse com vizinhos/obras próximas; confirme soluções de fundação usadas.
- Logística: onde armazenar materiais? Como circula gente e equipamento?
Sem a visita, você descobre a realidade tarde demais — e caro.
2) Projeto desalinhado com a expectativa do cliente
Antes de precificar, faça uma reunião rápida cliente + projetos:
- O cliente sabe o que está no projeto (esquadrias, acabamentos, layout)?
- Há conforto, iluminação e ventilação de acordo com o esperado?
- Itens “fora do escopo” já estão claros?
Alinhamento evita aditivos, retrabalho e desgaste nas visitas de obra.
3) Ignorar a Curva ABC
A Curva ABC lista insumos do maior para o menor impacto no custo.
Benefícios práticos:
- Foco nas cotações certas: concentre energia nos 20% de itens que somam ~80% do custo.
- Detector de erro: se aparecer “fechadura” entre os top 5, há incoerência.
- Metas para compras: o time sabe onde precisa reduzir e qual preço perseguir.
4) Orçar sem envolver quem executa
Orçamentista e execução precisam falar a mesma língua:
- Produtividades são exequíveis? A equipe consegue entregar aquele ritmo?
- Há estratégias de campo para bater o custo previsto?
- O executor valida as premissas antes da proposta?
Sem engajamento, o orçamento vira “papel”: bonito de ver, impossível de cumprir.
5) “Taxa de risco” no chute (5%, 10%, 15%… sempre igual)
Risco varia com:
- Experiência da equipe naquele tipo de obra.
- Grau de incerteza (clima, interferências, dependência de frentes longas).
- Terceirização que transfere risco (ex.: fachada completa contratada).
Taxa de risco é análise, não gordura. Cada obra pede um valor diferente.
6) Viver preso a bases externas e não criar sua base própria
Bases públicas são referência. A sua verdade são os históricos orçado x realizado:
- Registre custos reais de alvenaria, formas, aço, revestimentos etc.
- Compare sempre orçado vs. realizado e ajuste composições.
- Em poucas obras, você passa a ter números da sua empresa.
Como o OBRANAMÃO ajuda você a acertar o orçamento
- Checklist de visita ao lote para não esquecer nenhum item crítico.
- Orçamento executivo com Curva ABC automática e visão dos itens que mais pesam.
- Registro de premissas (produtividade, perdas, restrições) para todos entenderem “o porquê” do preço.
- Cotações centralizadas: histórico de fornecedores e preços reais.
- Orçado x realizado em tempo real, alimentando sua base própria.
- Metas e indicadores para o time de compras e execução.
Próximo passo
Quer transformar orçamento em lucro, não em dor de cabeça?
Agende uma demonstração do OBRANAMÃO e veja como montar seu orçamento executivo com Curva ABC, cotações e orçado x realizado — tudo no mesmo lugar.